Da infertilidade à parentalidade: Respostas emocionais dos casais e o envolvimento do enfermeiro no processo de transição
Código: SS-110
- Data: 15-10-2013 00:00:00
Resumo:
O nascimento de um filho é um acontecimento marcante na vida do casal. As implicações que daí advêm impõem mudanças aos mais diferentes níveis e exigem o desenvolvimento de competências específicas no casal. A parentalidade é uma delas. Contudo a idealização de serem pais pode ser inviabilizada devido à infertilidade. A impossibilidade de gerar um filho pode resultar em fatores stressantes para a vida do casal. Os casais inférteis que não conseguem conceber filhos de forma espontânea podem recorrer a um conjunto de técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA). Pretende-se com este trabalho descrever as respostas emocionais dos casais inférteis ao processo de transição para a parentalidade após realização de técnicas de PMA e o contributo do enfermeiro durante esta fase do ciclo de vida do casal. Para tal realizou-se uma pesquisa utilizando-se a PubMed, a SciELO e o Google Académico, limitada ao período de 2000 a 2013. Estudos apontam para uma boa adaptação à parentalidade, não existindo diferenças significativas entre os casais que concebem espontaneamente e os casais submetidos a técnica de PMA. Compreender as vivências do casal face a este fenómeno é fundamental, para que as práticas de cuidados de enfermagem sejam facilitadoras e vinculativas face ao processo de transição. Desta forma o enfermeiro deve ajudar o casal a encontrar as melhores estratégias para desenvolverem de uma forma adequada as competências parentais, através de uma atitude empática e de ajuda, informando, instruindo e treinando os pais na transição para o seu novo papel – Tornar-se Mãe/Pai.
Bárbara Alexandre
Instituto Politécnico de Leiria
Cidalina Matos
Instituto Politécnico de Leiria
Eunice Antunes
Instituto Politécnico de Leiria
Mariana Silvério
Instituto Politécnico de Leiria
José Vilelas
Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa